A vida é uma dança e cada evento um passo novo. Relaxe e dance.
Por Paula Alves. A Dança é um ritual!
A dança como ritual sagrado não é para ser apreciada por mentes lascivas entorpecidas por toxinas alcoólicas e almas inebriadas de ignorância, a não ser que seja uma dança realizada por dançarinas que estejam no mesmo padrão vibracional da devassidão humana, por isso chamada dança devassa.
A dança como ritual sagrado não é para ser realizada por corpos físicos doentes, energeticamente desequilibrados e em vibração baixa de comiseração. Para essa necessidade o melhor é a meditação, a aquietação, o taichi, a contemplação no silêncio do ser. Talvez aqui caiba a biodança- uma dança terapêutica.
A dança como ritual sagrado não deve ser dançada para os olhos e desfrute humano e sim para Gaya, Mãe Terra, para O Universo, para Deus. Não deve ser dançada com o ego, o desejo da apreciação, nem para despertar os sentidos e sim para transcendê-los tanto para quem dança quanto para quem assiste transcender os sentidos e a mente. Tornar-se estático. Para a dança do ego têm-se as danças conhecidas como populares, modernas , contemporâneas, incluindo as danças de salão.
A dança como ritual sagrado exige que estejamos com nossa saúde plena, equilíbrio energético físico, psíquico, emocional e energético. Exige preparação, entrega, devoção, solicitação de autorização e reverência a Vida, a Deus, ao Poder do Feminino Sagrado. A alma em si já está em estado de celebração, apenas compartilha. Pode ter técnica, pode ter história, pode ser apenas uma livre expressão corporal da manifestação do estase e da gratidão do bem viver em total presença e celebração. Aqui estão as danças folclóricas e as danças clássicas- O balé, as danças indianas clássicas, as danças árabes (do ventre) clássicas, as danças circulares, as danças indígenas ,meditações do Osho....
A dança como ritual sagrado exige um público com consciência artística e devocional minimamente desenvolvida para apreciar o belo da expressão do ser e não o corpo ou os movimentos da dançarina. Por isso um público gentilmente e naturalmente restrito.
A dança como ritual sagrado são danças de celebração e gratidão e são dançadas por Devas, Deusas Sagradas, ou dançarinas e dançarinos que habitem e cultivam em si a energia do Feminino Sagrado, e a energia do Masculino Sagrado.
E recentemente eu tomei consciência mais profunda do significado da dança na vida, no dia a dia. Cada evento é como se fosse um passo novo. Tem sua flexibilidade, exige uma postura adequada, às vezes um movimento suave, às vezes mais preciso, às vezes rápido como um ato reflexo. Mas também não deixa de ser uma dança carregada de aprendizado e transformação.
Eu danço todas as danças do mundo. Cada uma dentro de seu contexto e circunstância. Porém as danças como ritual sagrado, só em contexto e circunstâncias 100 % favoráveis a uma exposição pública e ou associada a uma ação nobre. Senão, apenas em local apropriado e com companhias afins.
* Paula Alves.
Dar e Receber- O Fluxo Interrompido. Por Paula Alves. Vamos direto ao assunto: Dar e receber implica que alguém tem demais, outro tem de menos, e ambos estão disponíveis a uma negociação. Negociação esta que quem tem demais vai apenas fazer parecer que está beneficiando quem tem de menos em busca de mais ainda. E nesse jogo, criam-se todos os desequilíbrios e prisões e doenças dos relacionamentos. No fluxo, tudo está disponível, todos tem usufruto, não existe mais nem menos, existe prontidão. Algo está pronto para ser usufruído e atender a necessidade do agora (não de alguém, perceba a diferença!) prontamente. O problema está no uso dos verbos dar e receber. Ninguém tem nada pra dar nem muito menos algo a receber, nem de Deus, nem dos deuses, nem do outro. Estes dois verbos caem muito bem numa estratégia de marketing de consumo, mas não cabe no plano dos relacionamentos saudáveis nem muito menos da evolução da alma. Os verbos dar e receber funciona como uma respiração interrompida em s...
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