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Reflexão: Modos e Modas - O hábito que veste mas não faz o Monge.


O “hábito”, no contexto de modos e modas, veste o monje, mas não faz o Monge.
Por Paula Alves*
  Esse  instigante artigo está repleto de muitas indagações; principalmente por desejar despojar, desvelar, desnudar mentes limitadas, limitantes e também rechear mentes buscadoras de possibilidades de um novo mundo, um novo viver, um novo compreender a moda, os modos, as roupas, os hábitos e Deus neste pacote. Por  viver e experienciar  as dimensões  “mágicas” das passarelas e do mundo “fashion” como também da experiência da vivência do “nudismo social em comunidades”, como também da vida católica e Cristã e fazer parte de uma sociedade de discurso idealista e práticas  do então modelo político realista. Então, me permito despojar  indagações reflexivas  e enriquecedoras  de um outro ponto de vista e campo de experiência.

Talvez uma das brincadeiras de Deus como criador  através de nós, suas criaturas, seja nos estabelecer como co-criadores do aperfeiçoamento de sua criação, nos utilizando divertidamente e advertidamente, como seus “cobaias” no experimento do ser e do viver , e um dos campos de experiências, dentre os múltiplos disponíveis é o mundo da Moda Fashion, a moda que cobre a vergonha de ser Deus em essência, sendo apenas experimentos de disfarces e aparências.

“...Moda nas passarelas...”
“Por que algumas mulheres desfilam nuas nalgumas  passarelas” ?  Por ventura, o que chamamos de nudez  não será  a vestimenta autêntica que Deus nos deu, para revestir nossa alma no mundo físico, denso, material e poder ter um receptáculo do sopro do Divino Espírito Santo vivificado na terra ? O nu por acaso, não ultrapassa os limites da moda? ou a moda, por acaso, não ultrapassa os limites do nu?  O nu, que é a vestimenta da alma, do espirito?
A moda, não será, então, a vestimenta de ilusões, de cargos, de títulos, de modos, de personagens, de personalidades, do falso ego, brincando de Deus ou de Deus brincando de personalidades, sendo múltiplos personagens em modas regidas por modos? Então, posso arguir que neste contexto de hábito no sentido do modo e moda de ser e conviver,  vestem os “monjes”, mas não fazem os Monjes.
A arte de cobrir o nu então como arte é um experimento de modos e  de modas? que consegue estabelecer uma ponte entre a beleza ( nu) e a Vida ( modos ditados por modas ou modas ditadas por modos?)
Função de vestir para cobrir o nu
“...Aberrações ou Algo imoral que se convertem em redutos nos quais continua a considerar a mulher como uma “coisa” sexual...”.eu me pergunto, é a moda ou as crenças os valores, as percepções que fazem as aberrações, o imoral, amoral ou moral e ético, ou um ser humano ( homem ou mulher “coisa sexual” ? a moda julga ou é julgada. A moda tem percepção ou é percebida por campos de percepções...a moda dita modos ou são os modos - cultura, valores, crenças, ? - que ditam a moda?, a moda se cria ou é ‘cobra criada’?

A moda dita valores ou são os valores que ditam a moda?
Se não existissem os modos, existiria a moda como modos ou simplesmente como vestimenta independente dos modos?, ou seriam apenas pelos ou panos de sacos, como fora em tempos remotos? neste caso , o nu também seria moda, pois o nu é o revestimento da alma dado por Deus em forma de moda (formas, reentrâncias, funções vitais, dimensão tridimensional de acoramento da alma em um nu chamado corpo físico).
Quem “coisifica” no homem e na mulher, a dimensão transcendental ( nú)  ou os valores ( vestimentas de modos de ter que ser?) que as constituem como pessoa? a moda ou os modos?
Os estilistas ditam modas ou tendências ? Ditam  Co-criações de Possibilidades, sugestões da ilusão do mundo fashion que cobre a essência e veste o falso-ego?  O que ditam os estilistas?
“...As top models se igualam, ou se rebaixam à coisa, na sua consciência e no seu espírito, deixando de lado a sua dignidade enquanto pessoa...”, ou apenas  se permitem experimentar em micro instantes de campo de experiência  co-criações  do falso eu, desapegadamente e democraticamente respeitando o livre arbítrio alheio, como uma brincadeira de Deus  usando os homens para se experimentar como criador em suas co-criações e testar os seres humanos em sua dimensão evolutiva?
“A roupa é que deveria se adequar ao seu corpo”....mas , a roupa que Deus nos dá já é perfeitamente adequada ao nosso corpo espiritual para esta dimensão? na passarela, ou nos modos de se experimentar a co-criação tudo será inevitavelmente, adaptado...
Ted Lapidus sobre a elegância = “ saber se olhar com os olhos dos outros”. Sob a ótica do modus vivendis baseado em culturas, valores, crenças e tradições, é viver para fora, viver para os outros, viver para a ilusão, viver para a crítica em busca da aceitação do meio externo, ou seja viver perturbado e perturbando. Ser um vivente perturbador.  Me pergunto: isso é viver, sobreviver ou suicidar a alma?, talvez fique mais simples, saber viver,  brincando com modos e modas e desapegadamente se experienciando responsivamente nessa brincadeira de ser e ter que ser, sem ser e sem ter que ser?

Penso que o que Deus deseja se experimentar como  a elegância seja “ saber se olhar com os olhos de Deus”. Simples assim. Uma sugestão; Um exercício:  observe-se e compreenderá!
                Enquanto isso, filosofando, sendo inspirada e inspirando.
Por Paula Tarssiana Alves Queiroga
Relações Públicas, Comunicação, Desenvolvimento Humano, Responsabilidade Social e Ser Humano em Lapidação.  paularpcom@yahoo.com.br . (61) 9 9862 4258.


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