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Mentoria: Qual é a minha...A Lei de causa e efeito na vida

 

Qual  é a Minha?

 


A Lei da causa e efeito na vida – uma reflexão por Paula Alves

 

 Ação  e reação no sentido de aqui se faz, aqui se paga ou ação e reação no sentido aqui se faz, aqui se corrige.

 É chegado o tempo das correções. Nesse aspecto me veio a reflexão sobre a frase “você é responsável por tudo que faz. “.

Mas antes quero discernir uma reflexão sobre a palavra correção:

Correção = punir. Aqui entram os mais toscos atos de violência moral e social e de repressão a evolução do ser, prática do falso moralismo e  da exclusão.

Correção = dar a oportunidade de refletir e corrigir o ato desqualificado. Aqui entram as mais valiosas ferramentas de abertura de consciência: o diálogo, a meditação, o perdão, a oportunidade, a compreensão, a benevolência, a Tolerância, a inclusão e a corresponsabilidade.

Agora prosseguimos sobre a frase “voce é responsável por tudo que faz”.

Voce é responsável por tudo que faz. Recebemos  desafios  para responder pelo que fizemos em campos de experiências anteriores, no qual nesse sentido já trazemos  um aprendizado , um conhecimento que nos permite ter a chance de passar na prova ;mas também trazemos uma bagagem de atitudes desconcertantes  e desqualificadas ; e também tem os aspectos onde o conhecimento não amadureceu e então vem todo um campo de experiências para absorver o conhecimento que impulsiona o desenvolvimento humano.  Aqui se trata de campos de experiências desqualificados acumulados para limpar,curar.
Voce é responsável por tudo que faz.  Se  por falta de vigilância,imaturidade , ou força das circunstâncias, cometermos um erro , já nos é dada a oportunidade de corrigir imediatamente. Assumir o erro para corrigir e o erro  sumir. Assumir e Sumir, entende...
 Um aspecto valioso da nossa evolução é a cura do caráter, o desenvolvimento do caráter. Esse é o plano do planeta terra. Estamos aqui única e exclusivamente para curar, desenvolver e elevar o nosso caráter, alinhando com as leis espirituais  que governam a existência.

Sem caráter elevado, não há desenvolvimento humano. Por isso a demanda de atividades e eventos serem tantas. Mas por que essas demandas de atividades e eventos são tumultuadas?

Primeiro, distorção dos ensinamentos que elevam o caráter para atender demandas de controles nefastos. Estas distorções encontram-se ainda fortemente arraigadas no sistema sócio-econômico-cultural-político-educacional--religioso e ‘espiritualizado’ distorcido.

Segundo, negação do aprimoramento do caráter, negação dos sentimentos desqualificados que governam quase que inconscientemente a alma de cada um de nós. Negamos quando culpamos, julgamos, praticamos demérito, criamos dificuldades desnecessárias, subjulgamos, negamos os diretos comuns através de práticas de discriminação, ignoramos os eventos que precisam de correção (somos cúmplices), apoiamos, nutrimos, ficamos omissos, e até praticamos os eventos que corrompem, tiramos vantagens de situações chegando a prejudicar o entorno cósmico; ignoramos as  regras de respeito e confiança dadas para a boa e saudável convivência, somos sarcásticos diante dos ensinamentos, ou seja vivemos  não-vigilantes  as valiosas oportunidades de reconexão com as Leis Espirituais.

Terceiro, acreditar simplesmente que o acúmulo de conhecimento  e disciplinas torturantes de falso idealismo cura caráter, eleva a alma, conecta com o Divino.  Conhecimento não acessa sabedoria, nem é sabedoria. Conhecimento é intelecto e o intelecto é não-vigilante. Só a inteligência é vigilante. Só a inteligência acessa a sabedoria. Conhecimento é perturbação. Sabedoria é não-interferência, é observação sem  interferência.

Então, voltando a frase “você é responsável por tudo o que faz; que tal uma  pequena reflexão.

Você :você é o todo. Você é tudo. Você é um. Então o todo, tudo e um é responsável por tudo o que faz.

Responsável: significa a capacidade de agir prontamente diante de uma situação com soluções e sem causar prejuízos.  Se cada um de nós gera facilidades, não cria obstáculos, agimos responsavelmente; mas se um serzinho cria obstáculos circunstanciais e prejudiciais, gerando  um efeito dominó de eventos desconcertantes, e se ficamos omissos diante de uma devida correção, também somos todos responsáveis. Portanto, o que quer que aconteça todos são responsáveis por tudo o que aconteça, direta ou indiretamente. Essa é a grande “sacada” da palavra responsável.

Traduzindo: cada um é responsável, pelo ladrão, pelo mendigo, pela violência , pela discriminação, pelo desemprego, pelo suicídio, pelo homicídio, pelo problema de moradia, saúde e alimentação ....pelos eventos desqualificados e institucionalizados, para atender interesses particulares sistêmicos.  E enquanto essa responsabilidade for negada, omissa ou negligenciada, ou motivos de discursos elegantemente sedutores, também estaremos sendo de alguma forma, responsável pelas consequências. Entendamos: é preciso se dar conta disso!

Por tudo o que faz: Bom, vivemos em um campo de aprendizados cheios de experiências onde podemos ser omissos, negar nossas ações ou assumirmos nossos atos. Negando ou transferindo para fora, nossas atitudes desqualificadas, estamos acumulando enredos desqualificados na lei de causa e efeito de desenvolvimento humano. . Mas, assumindo nossas atitudes estamos corrigindo, crescendo, amadurecendo, e nos elevando.  E mais uma vez lembro que recebemos uma dádiva para fazer o salto quântico de nosso crescimento, evolução e realinhamento com as leis Universais. As experiências do cotidiano.

Então voltamos a nossa primeira reflexão, título deste artigo: Qual é a minha?

Qual é a minha atitude para a correção do seu caráter diante das experiências que a vida lhe coloca no caminho?

Qual é a minha escolha quanto a responsabilidade de cuidar da minha vida nessa vida sabendo que a vida é única? Ou seja, somos seres individuais como células ( micro) mas também somo s um corpo vivo único chamado planeta terra (macro). Ou seja, a minha vida e a vida do outro, mesmo sendo individuais e distintas perante os campos de experiência, são a mesma vida também.

Qual é a minha?

Por Paula Alves

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